terça-feira, 13 de novembro de 2012

Guilhotina, tesoura e cisalhadora (Manual, Mecânica e Hidráulica)

Guilhotina, tesoura e cisalhadora (Manual, Mecânica e Hidráulica) Seu principio de funcionamento é semelhante ao da prensa mecânica e hidráulica, diferenciando-se apenas pelo movimento vertical que, neste caso, é feito pelo suporte das laminas de corte na parte superior. No caso de tesouras, estes equipamentos operam com jogo laminar inferior e superior (facas), geralmente acionados por carnes ou cilindros hidráulicos, porém suas funções são de corte. Proteção em guilhotinas, tesouras e cisalhadoras As guilhotinas, tesouras e cisalhadoras devem possuir na zona de corte, proteção fixa e, havendo necessidade de intervenção freqüente nas laminas, proteções moveis dotadas de intertravamento com bloqueio, por meio de chave de segurança, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores nas áreas de risco. As dimensões para distanciamento seguro devem obedecer a NBRNM-ISSO 13852:2003. Nas operações com guilhotinas, com a zona de corte devidamente protegida, podem ser utilizados os pedais com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa de proteção, atendendo o disposto na NBRNM ISSO 13853:2005. Não se admite uso de pedais com atuação mecânica.

Dobradeira Viradeira

Dobradeira Viradeira Os tipos mais comuns de dobradeira ou prensa viradeira possuem acionamento hidráulico através de cilindros e acionamento mecânico através de freio/embreagem ou engate chaveta. Seu principio de funcionamento é o mesmo das prensas mecânicas ou hidráulicas. São utilizadas para dobrar chapas de acordo com a matriz que está sendo empregada, normalmente estreitas e longas.
IMPORTANTE: É proibida a utilização de pedal mecânico para acionamento de prensas dobradeiras. Nas dobradeiras com acionamento por engate de chaveta ou freio embreagem mecânico, jamais devem ser trabalhadas peças de pequenas dimensões, onde o operador fica segurando a peça a ser dobrada próximo à matriz até a conformação, pois, uma vez acionada o punção parte do ponto morto superior diretamente para o ponto morto inferior, sendo impossível parar este movimento. O uso de dobradeiras com engate por chaveta só é permitido para chapas grandes, onde o operador não necessita aproximar-se da zona de operação. Cuidados adicionais, como emprego de posicionadores, devem ser adotados a fim de evitar riscos adicionais no momento da conformação da peça, pois dependendo do ângulo da ferramenta a chapa poderá sofrer uma rápida movimentação, partindo da posição horizontal paralela a mesa para uma posição próxima da vertical, podendo atingir o trabalhador neste curso, ou provocar a prensagem dos dedos entre a chapa e o corpo da máquina. Proteção em dobradeiras As dobradeiras devem possuir proteções em todas as áreas de risco, podendo ser fixas, móveis, dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança e/ou dispositivos eletrônicos, suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes. Estes equipamentos tem como cencepção construtiva os mesmos elementos das prensas, ou seja, emprego de chavetas, freio/embreagem ou hidráulico. Assim como as prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta, as dobradeiras com acionamento por engate de chaveta não oferecem segurança contra falhas mecânicas, sendo que o acionamento bi-manual ou proteção contra ingresso da mão na zona de operação por cortina de luz, por si só, não garantem segurança. As dobradeiras hidráulicas e as com freio/embreagem pneumático podem dispor de proteções do tipo cortina de luz, desde que adequadamente selecionada e instalada e/ou acionamento bi-manual. Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa de proteção, atendendo o disposto na NBRNM ISSO 13853:2003. Não se admite o uso de pedais com atuação mecânica. Pode ser afastada a exigência de enclausuramento da zona de prensagem, desde que adotadas medidas de adequação de proteção aos riscos existentes. O número de pedais deve corresponder ao numero de operadores da máquina, com chave seletora de posições tipo Yale ou outro sistema com função similar, de forma a impedir o funcionamento acidental da máquina sem que todos os pedais sejam acionados, conforme NBR 14154:1996.

Martelo de queda

Martelo de queda Seu principio de funcionamento consiste de um conjunto de elementos formados por estrutura de aço, volantes que giram livremente em relação ao eixo central, cinta de lona fixada em uma das extremidades ao eixo central e na outra ao martelo. A trajetória do martelo é delimitada pelos perfis de aço fixados a estrutura. Uma vez acionado, o eixo passa a girar acoplado aos volantes, enrolando assim a cinta e suspendendo o martelo. Na continuidade, este é liberado e desce em queda livre, conformando a peça. Proteção em martelo de queda Do mesmo modo que as prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta, o acesso a zona de prensagem deverá ser impedido por todos os lados, através de proteção física fixa, durante o ciclo normal de trabalho. Em situações de trabalho a morno e a quente admite-se a utilização de pedais de acionamento com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, adequadamente protegidos contra acionamento acidental e proteção parcial na zona de alimentação e descarga com o uso de tenazes ou pinças, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o distanciamento do trabalhador. Para manutenção e troca de ferramentas a máquina deverá ter suas energias (elétrica, hidráulica, pneumática e de gravidade entre outras) zeradas e bloqueadas, além do uso de dispositivo de retenção mecânica. É proibido o uso de pedais ou alavancas mecânicas para acionamento; comandos do tipo bi-manual poderão ser utilizados como acionadores afim de eliminar o pedal, porém não constituem proteção. 2.2 – Cinta A área de atuação da cinta deve ser munida de proteção física fixa que garanta a segurança humana em caso de ruptura da mesma. 2.3 – Volantes e Polias O volante e as polias deverão ser protegidos por estrutura rígida que garanta a contenção dos elementos girantes em caso de ruptura dos eixos.

Martelo Pneumático

Martelo Pneumático O martelo pneumático é usado para forjamento de peças. Possui uma câmara pneumática que fica constantemente pressurizada por meio de válvulas de ar. Quando é acionado, a válvula libera o ar comprimido que libera o martelo, permitindo sua descida por gravidade ou pela força exercida por outra câmara de ar comprimido. No mesmo, não é possível adoção de dispositivo de detecção através da aproximação, tais como cortina de luz ou dispositivos fixos tipo comando bi-manual para comandar a parada do martelo.
Proteção em martelos pneumáticos Do mesmo modo que as prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta, o acesso a zona de prensagem deverá ser impedido por todos os lados, através de proteção física fixa durante o ciclo normal de trabalho. Em situações de trabalho a morno e a quente admite-se a utilização de pedais de acionamento com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, adequadamente protegidos contra acionamento acidental e proteção parcial da zona de alimentação e descarga com uso de tenazes ou pinças, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o distanciamento do trabalhador. Para manutenção e troca de ferramentas, a máquina deverá ter suas energias (elétrica, hidráulica, pneumática e de gravidade entre outras) zeradas e bloqueadas, além do uso de dispositivo de retenção mecânica. É proibido o uso de pedais ou alavancas mecânicas para acionamento. Comandos do tipo bi-manual poderão ser utilizados como acionadores a fim de eliminar o pedal, porém não constituem proteção. Além das proteções já elencadas para as prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta, deverão ser adotados. - O parafuso central da cabeça do amortecedor preso com cabo de aço; - O mangote de entrada de ar com proteções que impeçam sua projeção em caso de ruptura; - Todos os prisioneiros (inferior e superior) travados com cabo de aço para evitar a projeção.